Esse post é bem instrospectivo. Funciona como um desabafo.
Peço perdão a quem, porventura, passar por aqui e não compreender tudo.
Faz tempo que não escrevo no blog. Esse espaço, criado para ser esconderijo em alguns casos e, em outros, depositáculo de tanto o que há em mim, estava meio que abandonado.
Como alguém abandona a própria casa?
Bom, o que importa é que desde ontem algo está carcomendo o meu peito e me trouxe de volta.
Queria saber por quê eu me apego tanto às coisas e às pessoas...
Será que é porque busco tirar o melhor de cada momento e acabo me envolvendo mesmo?
Parabéns para mim se cultivo emoção. Mas emoção demais acaba transbordando e deixando estragos.
Sofro demais com esse coração tão grande que pulsa aqui dentro.
Amanhã viajo, vou para o "Continente Velho", com o qual tanta gente sonha em conhecer, no entanto, não consegui ainda me desprender até das coisas mais banais.
Elas se agigantam e parecem querer ocupar espaço exagerado.
Imagine, então, o que sinto em relação às coisas que realmente importam!
Estou tão sensível ultimamente que tenho até sentido falta do que ainda não tenho.
Saudades do amor que ainda não conheci.
De me sentir querida, cuidada, venerada.
De cultivar borboletas no estômago e perceber que elas não são em vão.
De ter os olhos cheios de lágrimas causadas pela doce emoção de amar e querer bem e acreditar que esses sentimentos são tão fortes que podem mudar o mundo!
É por essas e outras que essas férias chegaram na hora certa.
Afinal, ainda tem um agravante: estou cansada física e espiritualmente - e o cansaço de alma é o mais difícil de suportar.
Estou cansada do vazio que às vezes me pega de jeito e da minha mania consequente de não saber encará-lo.
Cansada de não conhecer pessoas que acrescentem e façam a diferença. E nesse ponto vem o cansaço por tanta decepção...
Estou cansada de lutar por me manter fiel a mim mesma (uma mulher adulta com alma de criança), quando tanta gente surge, de um jeito ou de outro, para mostrar que ser autêntica e única não vale a pena...
Que bom, então, apesar da dificuldade de me desapegar dos meus, que vou me ausentar nesse momento. Preciso vencer esse tal de cansaço, ver coisas e pessoas novas, perceber o quanto o mundo é bem maior do que essa cidade e bem mais cheio de esperanças...
Eu vou e hei de voltar mais plena e feliz.
Peço perdão a quem, porventura, passar por aqui e não compreender tudo.
Faz tempo que não escrevo no blog. Esse espaço, criado para ser esconderijo em alguns casos e, em outros, depositáculo de tanto o que há em mim, estava meio que abandonado.
Como alguém abandona a própria casa?
Bom, o que importa é que desde ontem algo está carcomendo o meu peito e me trouxe de volta.
Queria saber por quê eu me apego tanto às coisas e às pessoas...
Será que é porque busco tirar o melhor de cada momento e acabo me envolvendo mesmo?
Parabéns para mim se cultivo emoção. Mas emoção demais acaba transbordando e deixando estragos.
Sofro demais com esse coração tão grande que pulsa aqui dentro.
Amanhã viajo, vou para o "Continente Velho", com o qual tanta gente sonha em conhecer, no entanto, não consegui ainda me desprender até das coisas mais banais.
Elas se agigantam e parecem querer ocupar espaço exagerado.
Imagine, então, o que sinto em relação às coisas que realmente importam!
Estou tão sensível ultimamente que tenho até sentido falta do que ainda não tenho.
Saudades do amor que ainda não conheci.
De me sentir querida, cuidada, venerada.
De cultivar borboletas no estômago e perceber que elas não são em vão.
De ter os olhos cheios de lágrimas causadas pela doce emoção de amar e querer bem e acreditar que esses sentimentos são tão fortes que podem mudar o mundo!
É por essas e outras que essas férias chegaram na hora certa.
Afinal, ainda tem um agravante: estou cansada física e espiritualmente - e o cansaço de alma é o mais difícil de suportar.
Estou cansada do vazio que às vezes me pega de jeito e da minha mania consequente de não saber encará-lo.
Cansada de não conhecer pessoas que acrescentem e façam a diferença. E nesse ponto vem o cansaço por tanta decepção...
Estou cansada de lutar por me manter fiel a mim mesma (uma mulher adulta com alma de criança), quando tanta gente surge, de um jeito ou de outro, para mostrar que ser autêntica e única não vale a pena...
Que bom, então, apesar da dificuldade de me desapegar dos meus, que vou me ausentar nesse momento. Preciso vencer esse tal de cansaço, ver coisas e pessoas novas, perceber o quanto o mundo é bem maior do que essa cidade e bem mais cheio de esperanças...
Eu vou e hei de voltar mais plena e feliz.
Amiga, que bom que essa coisa andou te instigando a voltar a escrever. Escrevendo a gente se descobre, reflete, conhece... Sempre muito bom ver essas letrinhas vermelhas concatenadas com tuas emoções. Que bom esse seu momento de ausência de uma mundo velho e oportunidade de vivenciar experiências inteiramente novas. Vai, aproveita e sê feliz! Mas, volta com teu sorriso largo e com teu coração palpitando para teus "velhos e eternos amores" ( me incluo no haal de quem te ama). Morro de saudades tua, mas estarei contigo em pensamento sempre! beeeijos
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